domingo, 11 de abril de 2010
Felicidade Peculiar
A fauna do recinto é adorável: moscas, ratos, baratas, e urubus
A todo momento, mais carregamentos de sujeira chegam até mim:
Defuntos, inutilidades, comida estragada, lixo tóxico, dejetos humanos
Eu tenho meu rosto coberto de bosta
Todos os meus buracos estão entupidos com sujeira
Meu cabelo está melecado de esgoto podre
Minha genitália está irreconhecível em meio ao vômito
O cheiro do quarto é capaz de enojar os mais bravamente nojentos
Meu corpo parece um grande bolo fecal, olhando de perto
É possível que eu esteja me transformando em fezes
Os meus gritos são da mais intensa alegria
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Gritos da mais intensa alegria. Gostei do texto, o desce está se especializando em concisão. Será que é preguiça?
ResponderExcluirEca, que nojinho ><
ResponderExcluiré um hino a escrotisse assumida!
ResponderExcluirHahahaahahah que felicidade é cagar com pompas e circustâncias! Explica a peculiar alegria. Muito bom o texto, Rafael!
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