domingo, 9 de maio de 2010

Dentro da Bermuda

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Naquele dia fui dormir muito atordoado. O dia havia sido uma bosta. Apenas problemas. Quem pode ter um sono tranquilo com tantas preocupações? Chegando em casa soquei a parede:

-Merda.

Me olhei no espelho do banheiro e constatei a expansiva olheira, desbravando o meu branco rosto. Espremi uma espinha nojenta, que ficou sangrando. O sangue escorreu até a minha boca e o provei. Caminhei até a geladeira para comer algo e chutei o portal da cozinha. Bebi leite, estava com gosto podre, quase vomitei no meio da cozinha. Joguei a caixa no lixo com toda a força.

Resolvi dormir para o dia de merda acabar logo. Deitei na cama mas não estava com sono, resolvi ler algum livro pra ver se o sono chegava. Não consegui me concentrar em nada. Deitei de novo, ouvindo música. Estava sem vontade. Taquei o tocador de mp3 contra a parede e me virei pro outro lado. Fiquei pensando um monte de porcaria até adormecer.

Comecei a sonhar. Estava num berço gigante. Minha mãe aparecia e eu lhe dizia que estava com fome e gostaria de mamar. Ela diz que sim e chama meu pai. Para o meu horror, meu pai levanta a blusa e exibe seus enormes seios. Ele me pega no colo e força minha cabeça em suas tetas masculinas, o que me causa um grande nojo.

Depois de beber o leite amargo de suas tetas, fomos passear. Saímos andando pela rua e meu pai exibia seus seios, provocando os homens nas ruas. Estes, por sua vez, respondiam exibindo seus falos e se masturbando loucamente; o que se tornou um tormento pois vários deles começaram a ejacular em nossa direção, nos acertando com o líquido seminal. Num dado momento a quantidade de esperma era tão grande que se assemelhava a uma chuva, ou mangueira, nos deixando melecados da cabeça aos pés.

Conseguindo nos livrar dos masturbadores, chegamos a um parque. Havia uma grande quantidade de pessoas reunidas em frente a um palanque. Quando nos avistaram, começaram a bater palmas; uma das pessoas veio até nós e nos conduziu até o tal palanque. Meu pai (depois de exibir mais uma vez seus seios e esguichar leite na plateia) começou a falar que eu era um menino muito especial, pois não possuía um pênis, e sim uma vagina. Todos riram e zombaram muito de mim, durante alguns minutos. Fiquei muito irritado, e para desmenti-lo fui até a frente do palanque para exibir minha genitália. Qual não foi minha surpresa ao constatar a presença de uma vagina, tal como havia falado meu pai. Ele disse que era assim mesmo, que não havia nada que eu pudesse fazer. As pessoas estavam rindo, cada vez mais alto, de uma maneira ensurdecedora e acabei acordando.

Estava no chão do quarto, me debatendo, segurando minhas bolas e gritando. Abaixei a bermuda do pijama para me certificar de que tudo estava ali.

-Tudo em ordem - disse aliviado.

Fui até o banheiro para lavar o rosto. Urinei. Voltei para a cama e dormi.

Comecei a sonhar que estava na casa de uma amiga. Lá estavam várias pessoas, numa espécie de festa. Num determinado momento ela começou a discursar sobre como ela gostava de fazer sexo, e como isso era algo que deveria ser feito em público, uma vez que todos faziam sexo e não havia nada a se esconder. As pessoas pareciam estar concordando e alguém sugeriu que ela fizesse sexo naquele momento, com alguém da festa. Ela concordou e me chamou.

-Tire a calça - ela me disse.

Fiquei bastante envergonhado, disse que não me sentia confortável em fazer isso. Ela ficou extremamente irritada e começou a rasgar minhas roupas, violentamente. Quando terminou de destruir minhas vestes, as pessoas nem estavam prestando mais atenção em nós dois, apesar de estarmos no meio da sala do apartamento. Pegou no meu pênis e o colocou em sua boca. Estava gostando do que ela fazia. Ela passou então a chupar com mais vigor. Achei um pouco exagerado mas continuei achando bom. A intensidade foi aumentando e começou a me machucar. Tentei fazer com que ela parasse mas não havia como, o poder de sucção era inacreditavelmente forte. Comecei a berrar de dor, mas ninguém que estava na sala parecia dar bola. Até que num determinado momento meu pênis se descolou do meu corpo e foi engolido pela minha amiga. Ela me olhou e ficou rindo. Disse que eu era sexualmente frágil, não aguentava uma simples chupada dela. Pedi que devolvesse meu pau. Ela falou que não, que iria digeri-lo e defecá-lo. Insisti, dizendo que precisava dele; me respondeu mostrando a ausencia do pênis de um homem que estava próximo de nós, o homem falou que tentava recuperar seu pênis há muitos anos, que minha amiga havia engolido e que ela na verdade não digeria nem defecava o paus que engolia, ficava os acumulando em sua barriga. Ela riu e disse que ele não devia ter me contado isso, pois me daria falsas esperanças de recuperar meu falo.

A esta altura já estava ficando vermelho de raiva e parti para cima dela. Comecei a socá-la no rosto e na barriga, e tentava enfiar meu dedo na sua garganta, para que vomitasse todos os paus que havia engolido. Continuei socando ela violentamente, aos berros, urrando de raiva, até que me dei conta de que estava no chão do meu quarto, socando o travesseiro.

Me sentindo ridículo, levantei e conferi, olhando para dentro da bermuda do pijama:

-É, mais uma vez tudo em ordem.

Mas só alguns dias depois notei a ausencia de uma das minhas bolas. Perguntei para um colega meu se isso era normal e ele respondeu que ele, realmente, havia fritado um dos meus testículos e comido no almoço.

-Ai, meus sonhos são ridículos.
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3 comentários:

  1. O primeiro sonho foi perturbador!
    Gostei do texto!

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  2. adorei esse, juro! *-*

    você tinha uma vagina porque seu pai tinha tetas?

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  3. "e tentava enfiar meu dedo na sua garganta, para que vomitasse todos os paus que havia engolido"


    ok, ri alto.

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