Na lata amarela estavam as cegonhas
Implorando pelas chamas celestes
A procura de um bloco de notas
Elas queriam fazer um desenho
Mostrando o formato de seus bicos
Eles se assemelhavam a cadeiras
Dessas de balanço
Mas o dono da lata esmagou a lata
E as cegonhas morreram
O bloco perdido foi manchado de sangue
A mancha de sangue se assemelhava a um guindaste
E as chamas celestes desceram queimando o que restou.
*Eu e Hugo fizemos poemas começando pelo mesmo primeiro verso. O dele vocês podem ver aqui:
http://fromhellwithlasers.blogspot.com/2010/05/na-lata-amarela-estavam-as-cegonhas.html
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Hum...
ResponderExcluirQue bom...(mulher que fala que bom no panico)
POESIA REBELDE E COM TRAÇOS FORTES.
ResponderExcluirSurreal, mas bem legal!
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